terça-feira, maio 26, 2009

EM BUSCA DE INOVAÇÕES NO SISTEMA CONSTRUTIVO

"A concepção e a construção de protótipos de moradias que empregam materiais alternativos e de baixo impacto ambiental são iniciativas contempladas no Plano de Divulgação do Programa de Tecnologia de Habitação." HABITARE


http://www.habitare.org.br/prototipos_projeto.aspx

EM BUSCA DA MODULARIDADE NA CONSTRUÇÃO BRASILEIRA

Introdução à coordenação modular da construção no Brasil: uma abordagem atualizada
Autores Hélio Adão Greven e Alexandra Staudt Follmann Baldauf
Coleção Habitare, volume 9 ANTAC Porto Alegre, 2007 72 p.
IlustradoISBN 978-85-89478-23-6

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http://www.habitare.org.br/publicacao_colecao10.aspx

ASSOC. DA TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

http://www.antac.org.br/

segunda-feira, maio 18, 2009

A sustentabilidade está 100% vinculada ao consumo.

Cada produto que consumimos envolve materiais, tecnologias diversas, consumo de energia, o gasto de água etc, todos aplicados ao processo de fabricação daquele produto. O uso daquele mesmo produto implica, não necessariamente, no consumo de energia, no desperdício sobre a aplicabilidade, na manutenção, no tempo de vida e muito mais motivos desencadeando o ciclo de vida do Planeta.

ATITUDE SUSTENTÁVEL... Isto não é fácil, mas não é impossível.

EVENTO SOBRE O CONSUMO SUSTENTÁVEL

http://www.jornadaiclei.org/evento.php

segunda-feira, maio 11, 2009

A lapiseira, o martelo, a roda, a faca etc. podem ser considerados ferramentas as quais por meio de suas ações materializam uma função genérica.
Segundo Levy, a ferramenta cristaliza o virtual, isto é “a roda não é um prolongamento da perna, mas sim a virtualização do andar.” (LEVY, 1996:75) Baseando-se nas teorias do que é virtual de Pierre Levy, dominar uma técnica consiste em desenvolver habilidade, reflexo e diálogo físico e mental entre o agente e a coisa. Ao modelar uma massa de argila ou fatiar uma peça em madeira maciça deve-se, evidentemente, dominar técnicas com ferramentais apropriados para tal. No entanto, o computador é capaz de virtualizar a virtualização de uma ação. A ação oriunda do verbo desenhar tem sido captada e codificada para o formato da menor unidade de informação do computador, o bit (binary digit). O mesmo acontece para as ações da modelagem da argila ou da composição de objetos tridimensionais.
Para Levy, existe uma interação entre a informação e o usuário. A partir dessa interação constrói-se o conhecimento, sendo que o sujeito interage com o mundo de pessoas e objetos, interagindo, conseqüentemente, com a comunidade. A esta interação aplica-se o termo: “ecologia cognitiva”. Ao observar a relação do usuário com o computador, notam-se dinamismo, plasticidade e uma autonomia de ação e reação. As inovações no setor de programação em informática propiciam, além da capacidade de organização de dados, programas de orientação ao objeto, e isso quer dizer interação entre os dados, sendo eles nos formatos de textos, vídeos, imagens ou voz. Uma planilha Excel, por exemplo, tem condições visuais e inteligentes de anexar aos dados funções matemáticas que, ao simularem valores para cada “célula” apresentam um novo panorama da situação modelada. Isso facilitaria uma decisão sobre a imaginação. “O que aconteceria se...”.
Parte-se do princípio de que a disponibilidade de dados históricos está mais acessível, hoje, e captar as peculiaridades do tema interfaces seria mais producente.
Se pedíssemos a opinião, para Levy, sobre o aprendizado atual dos estudantes de arquitetura em relação ao uso do computador nas fases de projeto, ele responderia que a simulação digital é mais um benefício cognitivo. O ser humano normalmente constrói seu conhecimento por meio de teorias, experiências práticas ou por métodos mais antigos que estavam contidos na tradição oral. Portanto, para Levy, utilizar-se do computador para simular a representação da realidade contribui para o acúmulo do conhecimento.
Entre o “movimento e a metamorfose” existe uma operadora da passagem dos códigos, que serão interpretados e transformados para a criação de novos comportamentos sociais. O modem é um exemplo de decodificação do sistema binário para o analógico com o objetivo de transmitir a informação via telefone e vice-versa, temos aqui uma nova interface.
A relação do termo homem-máquina com os dispositivos de entrada e saída do computador, entrada de dados por meio de periféricos como o mouse e o teclado, a saída por meio do monitor, impressora ou as perfuradoras de cartão[1], estreitou-se por causa das inovações e o que temos, hoje, é a interface. (LEVY,1997) Um exemplo banal e corriqueiro é o telefone móvel. Ele recebe um comando de voz que realiza tarefas para uma outra base e sem nem mesmo conscientizar-se de seus movimentos o usuário acopla um computador a sua espontaneidade. Como tudo isso começou? Sabe-se que a máquina a vapor foi um marco importantíssimo para que o sistema CAD pudesse, hoje, existir. Esta frase parece estranha para aqueles que nasceram depois da luz elétrica e que, nem sempre, pararam para pensar nas condições de vida da época de seus avós. Estes passaram a vida sem um aparelho de televisão. Bisavós que não sabiam o que era um rádio, sem levar em conta as condições de conforto, algumas questionáveis, não presentes no dia a dia atual. A máquina a vapor representa o início de uma revolução que transfere o domínio da força braçal para as máquinas capacitadas a substituir os movimentos naturais do homem. A energia a vapor faz a sua história por meio da invenção de Thomas Newcomen, considerado “pai” do motor a vapor, em 1765. James Watt aperfeiçoa essa mesma máquina e cria o sistema de engrenagens. A Segunda Guerra Mundial contribuiu para a transferência da tecnologia mecânica para a eletrônica e patrocinou o surgimento da tecnologia eletrônica digital por meio do Z3[2], considerado o primeiro computador eletrônico digital de uso genérico. Se o computador foi capaz de automatizar movimentos, na década de 90, ele foi capaz de automatizar a geometria a partir de modelos matemáticos traduzidos para a máquina.
[1] Utilizando o princípio descoberto por Jacquard para comando automático de teares, Hermann Hollerith - funcionário do United States Census Bureau - inventou, em 1880, uma máquina para realizar as operações de recenseamento da população. A máquina fazia a leitura de cartões de papel perfurados em código BCD (Binary Coded Decimal) e efectuava contagens da informação referente à perfuração respectiva. O sistema foi patenteado em 8 de junho de 1887.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Hollerith)
[2] Konrad Zuse (22 de junho de 1910 - 18 de dezembro de 1995) foi um engenheiro alemão e um pioneiro dos computadores. O seu maior feito foi a compleção do primeiro computador de programa controlado por fita guardada, o Z3, em 1941. Konrad Zuze inventou o 1º computador eletromecânico, constituído de relés - efetuava cálculos e exibia os resultados em fita perfurada. Em um museu chamado Museu da Tecnologia na cidade de Bonn, na Alemanha, existem alguns de seus inventos, como o Z2, um dos primeiros computadores do mundo. Muitos acreditam que os primeiros computadores eram de um tamanho muito grande, porém eram na verdade equipamentos estranhos mas pequenos. Em outro museu na mesma cidade (Museum für Deutsche Geschichte - Museu da História Alemã), também se encontram outros equipamentos desenvolvidos por Konrad Zuse, o pai da informática. (ROYZEN, Beatriz_2009)

terça-feira, maio 05, 2009

Você pensa que esta ciclovia situa-se em Amsterdam, engano seu? Claro que não, por motivos óbvios. Neste fim de semana tirei umas fotos deliciosas em Amparo_SP.





Andando pelas ruas de Amparo, uma cidade extremamente organizada, urbanizada e limpa pude desfrutar de elementos riquíssimos que compõe uma cidade: Cores; Luzes; Reflexos; Texturas; Circulação; Vegetação; Espaços Públicos; etc. DESIGNERS e ARQUITETOS onde estão vocês para que DESENHEM nossas CIDADES?

O Desenho Urbano foi uma disciplina criada, em 1960/70, pela necessidade de melhorar a qualidade de vida dos grandes centros urbanos.

Convido vocês: amigos, alunos e ex-alunos, a criarem seus albuns de fotos de sua cidade e publicarem na Internet para que eu possa colocar os LINKs neste BLOG. Vamos estimular o nosso OLHAR.

"Visitar as obras de um arquiteto é imperioso. Fazer o percurso do espaço arquitetônico criado, com uma análise crítica, seria o ideal para conhecer o que foi projetado. Gordon Cullen, por exemplo, defende isto ao apresentar três maneiras de interagir com o meio ambiente: uma meramente óptica, uma relativa ao lugar e uma relativa à existência de um conteúdo explicitado. Assim, cada indivíduo se relacionaria de uma maneira particular com o espaço urbano, dependendo do percurso e das reações às imagens percebidas. As cidades devem, então, provocar surpresas e revelações e, por isso, não podem obedecer a uma regra. Cada qual tem sua personalidade que a individualiza.
Arquitetura, para Le Corbusier é circulação e piso iluminado." (ROYZEN,Beatriz.2009)